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DG envia resposta sobre a instalação da delegacia de combate à corrupção

Publicado em: 19-08-2020

No último dia 07 o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado da Bahia – ADPEB/Sindicato solicitou informações ao Delegado Geral da Polícia Civil da Bahia acerca da instalação da delegacia de combate à corrupção em nosso estado, tendo em vista que o Ministério da Justiça e Segurança Pública havia estipulado o prazo até o dia 14 de agosto deste ano para o envio do projeto de criação, com vistas ao recebimento de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.

A exigência consta da Portaria de nº 631 de 06 de julho de 2019 do Ministério da Justiça e Segurança Pública que criou variáveis para o rateio das receitas decorrentes da exploração de loterias, entre outras, a criação e efetivo funcionamento das unidades de combate a corrupção. Neste mesmo passo a ADEPOL do Brasil enviou oficio ao Governador Rui Costa solicitando a criação de uma Divisão de Combate à Corrupção e a implantação do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro na Polícia Civil da Bahia para o combate à corrupção no estado.

O gabinete do delegado geral informou em resposta que: “…informo a Vossa Excelência termos logrado ciência do ofício de nº 110/2020, ao tempo em que já vimos tomando providências acerca da situação ora demandada por essa entidade de classe, através do Escritório de Projetos e Processos e do Departamento de Combate ao Crime Organizado – DRACO”.

Para o presidente Fabio Lordello faltou clareza na resposta da Polícia Civil. “O delegado Geral nada explicou sobre a indagação da entidade quanto a instalação de tão importante unidade policial, deixando, mais uma vez, de informar a classe e a sociedade sobre se de fato tem despendido esforços para o combate a corrupção em nosso estado, relegando a Polícia Civil da Bahia a um papel extremamente vexatório no cenário nacional”.

A ADEPOL do Brasil enviou novamente ofício ao governo estadual solicitando seja produzido e encaminhado projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia para a criação efetiva de uma Divisão de Combate à Corrupção – DICOR, implantação de laboratório de lavagem de dinheiro e unidade de interceptação telefônica na estrutura da Polícia Civil do Estado da Bahia.

“Perder esse recurso federal para o combate a corrupção no estado é desprestigiar o trabalho e a capacidade dos servidores da Polícia Civil da Bahia. Em 26 unidades da federação já foram instaladas 29 delegacias especializadas e, um estado com as dimensões e importância da Bahia não pode ficar de fora dessa política de estado”, afirma Rodolfo Laterza, 1º vice-presidente parlamentar da ADEPOL.

Fonte: Ascom/ADPEB